|Mães Felizes| Como Dar e Receber Amor

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Há quem ache que o amor é um sentimento e que por isso não se pode aprender a amar, ou a aprender a receber amor. Este capítulo do livro "Os 10 Hábitos das Mães Felizes" mostra-nos que sim, é possível amar bem, amar melhor, amar com ordem, amar e receber amor de um modo mais saudável, e feliz. Meg Meeker é mãe e pediatra, e escreveu este livro para ajudar as mães a terem mais prazer na maternidade. Mas os seus ensinamentos adequam-se perfeitamente a qualquer pessoa... mãe, ou não.

Para que possamos aprender a dar e receber amor saudavelmente, a autora desenhou o que são os quatro campos em que nos devemos focar... (Este é o oitavo hábito da lista dos 10. Os anteriores podem ser lidos AQUI.)

  1. Corra riscos calculados: quando tomamos as rédeas da nossa vida, quando nos responsabilizamos pelas nossas decisões... estamos a dar-nos uma voz forte. Essa voz forte requer que corramos riscos, pois muitas vezes teremos de ser nós a tomar a iniciativa, a dar o primeiro passo e, sobretudo, a caminhar para a solução. Resolver os nossos problemas relacionais torna-se fundamental para que possamos amar saudavelmente. E isso é nossa tarefa assim que nos assumimos como líderes das nossas vidas. Ficar à mercê do tempo, dos outros e de qualquer coisa fora do nosso campo de acção é desresponsabilizarmo-nos. Por isso, se tem um problema, resolva-o. Se não consegue sozinha, procure ajude. Mas não fique passiva a ver a vida (e o amor) a passar.
  2. Não leve os seus entes queridos tão a peito: uma das dificuldades que todos nós temos, quando estamos muito ligados a alguém, é discernir as razoes profundas que estão por detrás dos seus actos (menos simpáticos) e agir sem que personalizemos isso. Provavelmente esses actos são o resultado de algum acontecimento do seu dia, ou um aspecto do seu carácter. Por exemplo, se o seu marido tem dificuldade, e faz comentários menos simpáticos, porque você gosta muito de falar ao telefone com as suas amigas, já pensou se não será que essa sua atitude desperte nele questões pessoais com as quais ele não sabe lidar!? Talvez ele seja uma pessoa introvertida e que gostasse até de ter a mesma atitude que você, mas não consegue, e por isso reage assim!? Ver o que poderá estar na raiz desses comentários, faz-nos levar menos a peito os nossos entes queridos.
  3. Aprenda a interpretar aqueles que ama, e deixe que a interpretem: cada um de nós tem uma maneira de falar. Estou certa que reconhece algumas expressões que são típicas dos seus filhos. E você mesma também terá as suas. No amor dá-se exactamente o mesmo. Os seus filhos terão um modo específico (ou vários) de expressar o seu amor (sem palavras). E o mesmo acontece consigo. Já pensou sobre isso? Nem todas as pessoas se sentem amadas pelos mesmo actos. Talvez eu me sinta amada quando o meu marido me escreve um postal. E você poderá sentir-se amada quando o seu lhe oferece jóias. Já por sua vez o seu marido, se receber jóias da sua parte, poderá não sentir tal acto como revelação do seu amor. Para descodificar quais são as linguagens de amor de cada um na sua família - onde também está incluída, irá tornar-se uma detective. A observação será a ferramenta de trabalho primordial. Depois do caso resolvido, abre-se espaço para testes. Experimente falar a linguagem de amor dos seus, e sinta-se à vontade para partilhar a sua.
  4. Manifeste amor mesmo quando não o sente: às vezes a rotina dos nossos dias leva-nos para longe do amor. Aos poucos vamo-nos afastando. Quando nos damos conta, criámos um muro frio entre nós. E depois para ultrapassar essa barreira requer-se esforço... da nossa parte, porque somos líderes das nossas vidas. Mas, claro, também da outra parte. E se não chegássemos a este ponto!? Mesmo nos dias que não sente a chama acesa, não fique parada. Seja dona da sua vida. Alimente o amor. Até nos dias em que o seu marido, por exemplo, a aborrece por qualquer motivo, ame-o. Como? Foque-se nas qualidades dele. Afaste do seu pensamento o que sentiu como negativo da sua parte. Decida-se por amá-lo. Não fique ao sabor das circunstâncias. Tome a decisão clara de o amor, no bem e no mal.

Estou convicta de que, ao lermos estes conselhos, nos sentimos perante uma montanha intransponível. Mas lembre-se que a fé move montanhas. Se acredita no poder da vida e do amor, esteja certa que é capaz. Claro que muitas vezes faremos diferente, e isso nos irá soar como errado, como uma falha nossa. Desengane-se. Errado seria não tentar... não prosseguir para lá da falha.

O nono hábito aborda a questão de sermos líderes das nossas vidas. Na próxima terça feira vamos conhecer o que Meh Meeker nos tem a sugerir para aprendermos a viver deliberadamente. 

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