A Mulher do 31: janeiro 2018

Olá maltinha! Tudo bem?

O meu nome é Rita e sou a autora do blog Rita Rodrigues. Tenho este blog há quase 1 ano e este é o meu primeiro blog público. Eu sempre gostei imenso de escrever e quando era mais nova costumava escrever uma espécie de diário num outro blog sendo que foi muito on and off, e com medo que alguém descobrisse, coloquei-o em privado.

Rita Rodrigues, a autora do blog com o mesmo nome.

Do Canal e do Blog para os Grupos

Há pouco mais de um ano criei um canal só meu no youtube onde partilhava várias coisas da minha vida, desde vlogs a reviews. Nesta altura comecei a entrar em vários grupos de interação e divulgação do youtube e posteriormente, ao criar o meu blog, em grupos de bloggers também. Mas algo que notei imenso em todos estes grupos é que havia tudo menos interação, e quando alguém tinha uma dúvida, ou porque estava a começar ou por outra razão qualquer, ninguém respondia, ou se respondia era simplesmente com links dos posts que acabaram de fazer ou vídeos acabados de publicar.

A Necessidade de Agir para a Mudança

Apesar das views virem desses grupos não era suficiente, era mesmo muito pouco porque todos queriam crescer sem ajudar, ou seja, fazíamos por exemplo um follow spread e passados uns dias eles deixavam de me seguir.

Com o objetivo de mudar isto, e após pertencer a um grupo com o mesmo objetivo, decidi criar um grupo “meu” com a ajuda de outras meninas. O grupo chama-se Blog/Youtube Squad, sendo que ainda estamos a pensar em melhorar o nome, tem como objetivo principal a interação. Interação entre bloggers e youtubers, divulgação e aumentar mutuamente os nossos públicos bem como as views e etc…

Os Conselhos para o Sucesso

Sem dúvida, que entrar nestes grupos me fez crescer um pouquinho, sendo que nunca podemos descartar o nosso trabalho, e acho super importante entrarem nestes grupos principalmente na fase inicial. Sugiro portanto se quiserem, como é óbvio, aderir ao grupo mencionado acima.

Aconselho-vos a que quando criem um blog, tenham como tema algo que gostem realmente, quer sejam viagens, beleza, ou simplesmente lifestyle. Não “forcem” os vossos posts nem tentem imitar outras pessoas, sejam originais!!

Espero que tenham gostado deste post! Se quiserem que esclareça mais alguma dúvida terei todo o gosto, isto se A Mulher do 31 não se importar, de fazer uma segunda parte ou de vos responder nos comentários deste post.

Xoxo,

Rita Rodrigues

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10:40 8 comentários

Olá a todos. O meu nome é Cátia, tenho 26 anos, vivo em Viseu e sou blogger. Mais outra?, perguntam vocês. Sim, já ando neste mundo desde os 18 anos embora escreva no Meraki, apenas há quatro aninhos.

O Meraki é um blogue onde partilho as minhas viagens, alguns conhecimentos da área de turismo, dicas e explicações para aqueles que adoram viajar ou para aqueles que querem começar a viajar, notícias entre outras coisas. Uma vez ou outra lá partilho algo mais pessoal, mas não tem sido usual.

A autora do "Quizz Meraki : Que tipo de viajante és tu, blogger?"

A autora do blog Meraki

Hoje esta publicação vem no seguimento de uma rubrica que criei recentemente e que é publicada todos os sábados, mas só começou agora pois a primeira publicação foi feita no passado dia 6 de Janeiro. A rubrica chama-se “Quizz Meraki || Que tipo de viajante és tu, blogger?”.

A importância

A função das rubricas é, a meu ver, promover a comunicação e divulgação entre bloggers e quando as rubricas são bem pensadas podem ter bastante sucesso e às vezes é difícil chegar a uma boa ideia. As rubricas devem ter um contexto, devem ser baseadas na essência do blogue. Não fazia sentido para mim, fazer uma rubrica sobre maquilhagem, quando o meu blogue é essencialmente sobre viagens. É preciso haver coerência e ter o cuidado de não repetir ou “copiar” rubricas. O interesse das rubricas está no que é novo e nunca foi testado.

Ganhamos todos

Não é obrigatório todos os bloggers criarem rubricas e se realmente esse não for o teu interesse, mas procuras ser divulgado, participar nelas é uma boa estratégia. Além disso, o normal é acabares por fazer uma publicação a dizer que participaste em determinada rubrica e acabas também por divulgar o blogger e o blog “anfitrião”.
Criei o “Quizz Meraki” porque procuro promover os blogues que sigo, adorava promover outros bloggers que entretanto queiram participar, além de que é uma boa forma de descobrir novos blogues que andam por aí e, quem sabe, tornar-me leitora assídua dos mesmos. Junto também o facto de que procurava uma forma de eu divulgar o meu blogue pois quero muito chegar mais além com o Meraki. No fim de contas, seja-se anfitrião ou participante, fica-se sempre a ganhar. Não esquecer também que é uma boa forma de criares laços com bloggers pois do outro lado do computador pode estar um blogger que admiras e podem acabar por se conhecer e serem amigos. Não minto, há muitos casos assim! Às vezes nem é preciso conhecer os bloggers pessoalmente, mas criam-se laços de amizades.

Como funciona o “Quizz Merraki”

Pensei imenso em como poderia criar uma rubrica que captasse a atenção dos possíveis participantes. Sabia que queria fazer algo diferente, mas que, claro, estivesse relacionado com viagens. Então, dei por mim numa tarde a fazer dois ou três inquéritos sobre turismo e foi aqui que se fez luz. O formato atual do quizz não foi o primeiro a ser pensado. Pensei em algo mais complexo, mas depois refleti melhor sobre o assunto e percebi que iria ser muito trabalhoso e, para já, não se justifica. Acabei por chegar a este formato composto por nove perguntas de escolha e uma de resposta aberta e, a ideia é eu analisar as respostas de cada participante e “traçar um perfil” aquele blogger. Uma particularidade deste quizz é que o blogger participante só vai saber que tipo de viajante é, quando eu fizer a publicação no Meraki. Ou seja, ou pode correr bem ou pode correr mal porque é nessa altura em que o blogger irá saber a minha opinião.

Meraki lançou uma rubrica no seu blog com esta capa

Queres participar?

Ficaste curiosa(o) e gostavas de participar? Basta enviares-me um e-mail para – merakiblog@outlook.pt .

Espero que tenham gostado, que continuem a criar e a participar em rubricas. Lembrem-se que elas são nossas amigas.

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11:55 2 comentários

Esta noite, há 12 anos atrás, foi a noite mais longa da minha vida. Vi as horas passarem, todas. No escuro, deitada e a esfregar as costas.
Tinha dores nas costas, na zona dos rins. Estava de lado na maca de um hospital em paralelo com mais umas quantas macas. Tinha ido às urgências e acabei por ficar. Não sabia o que me esperava, mas estava alegre por estar a viver aquele momento - apesar de todas as queixas.
Nessa noite vivi vários episódios sinistros, que hoje até me fazem rir ao recordá-los. Já com o sol a entrar forte e luminoso na sala comum em que me encontrava, recebi, por breves instantes, a visita da minha mãe. E as dores ainda não tinham passado.

Aos 25 anos fui mãe pela primeira vez. Só vim a ter nova alegria dez anos depois.

Durante a manhã voltei a viver momentos que hoje me fazem soltar gargalhadas, de caricatos que foram. Parecia, por vezes, que estava metida num filme, meio cómico, meio dramático. Não tomei o pequeno almoço. Também não tinha fome. Aliás no domingo come-se cozido à portuguesa na minha sogra. E o jantar também tinha sido a meu gosto. De barriga farta, estava eu. A hora de almoço já se aproximava. E parecia que também não ia almoçar. Mas pouco importava.
Aos poucos, lentamente, nem a minha vontade de me manter calma com respirações suaves e profundas, nem o esfregar das costas, nem a certeza que tudo ia passar me deixavam serena... devagar começava a ficar ansiosa e cansada de não ver um desfecho. Foi aí que tudo deu início!
Gritei de desespero e chamei a atenção de quem estava supostamente a tomar conta do meu caso. Entre ideias contraditórias e palpites inadequados, levantei-me da maca, percorri um pequeno corredor, entrei num sala mais reservada, e já estava lá quem esperasse por mim. Tocou uma campainha e mais pessoas se juntaram. Soube que eram estagiários para assistir ao meu caso.

Eu com o Guilherme, com poucos dias de vida, no nosso quarto em casa

Guilherme com poucos dias de vida nos meus braços no quarto em nossa casa.

Sentei-me onde me indicaram. Coloquei uma perna onde me disseram, e depois a outra. E assim, inesperadamente para quem conduzia a operação, em menos de nada, nascia o meu primeiro filho. Aquele que me tornou mãe. E mesmo passados 12 anos lembro de cada detalhe daquele exacto momento em que o vi pela primeira vez. Tenho na minha memória as minhas primeiras palavras: "Olá, meu amor! Eu sou aquela voz que tu ouves tantas vezes a falar contigo. Eu sou a tua mãe." E ele, deitado sobre o meu peito, tentando manter a cabeça erguida, olhando-me também, com um olhar de quem estava confuso, franziu a testa. E ficámos por curtos minutos ali, naquele contacto que apagou as dores, e nos ligou para todo o sempre.

A neve a cair sobre os carros estacionados por trás da nossa casa em Portugal.

A neve em Janeiro de 2006 na zona de Lisboa. A primeira e única vez que vi nevar onde morávamos (em Portugal).

Há 12 anos atrás estávamos em Portugal. Ele nascia no antigo Hospital de Vila Franca de Xira. Foi um inverno rigoroso. Nesse ano nevou em Lisboa. Hoje já vimos nevar muitas vezes. Estamos a viver na Alemanha, e ele já se juntou a irmã. Naquela noite, num sonharia que 12 anos depois estaria aqui, onde estamos. E nem imaginava todo o caminho que já percorremos. Mas continuo a desejar que aquela tenha sido a noite mais longa da minha vida com dores à espera dele.

23:55 6 comentários

Tenho uma convicção muito forte. Só conheço uma maneira de mudar o mundo: mudar o interior de cada um de nós. O problema é que nem todos nós querem mudar. E a acrescentar ao busílis, alguns de nós pensam que podem mudar o outro. E qual o método que usam? A confrontação, a força... E isso não muda ninguém. Com recurso a imagens que contém dentes, burros e quintais, ilustro esta minha teoria. E no final, só tenho a dizer: muito dificilmente o mundo mudará, pois há muitos burros teimosos por aí, muitos dentes a voltar à posição antiga e muitos quintais por limpar.

Burro parado junto a um arbusto de flores rosas, foto em tons quentes

Foto: Daniel Burka

Na minha adolescência, assim como muito provavelmente na adolescência de muita gente, experimentei a força do desejo de mudar o mundo. Nessa fase da minha vida era algo ardente, urgente e muito quente que tinha a vibrar dentro de mim. Não queria mudar os astros nem o planeta fisicamente. Tinha, sim, o ímpeto de renovar os seres que ocupam esse espaço: a humanidade. Só que, nessa altura, usava a confrontação como ferramenta de trabalho. Arranjei várias discussões, vários desamores por lutar por ideias como a justiça ou a tolerância... porém, com a experiência e as novas fases da vida, fui-me apercebendo que à força nada muda.

Contenção, para não voltar ao Antigo

Somos animais de hábitos. Podemos até empurrar alguém para outro lugar, quer emocional, mental ou fisicamente, mas, se a mudança não é pessoal, vinda do interior, é só virarmos as costas e voilá: voltou para o lugar antigo. Sabias que podes usar aparelho dentário anos a fio, mas se não usares um aparelho de contenção, os teus dentes tendem a ocupar a posição que tinham originalmente!? Assim somos nós.

Quando faz Clique

Se um dente tivesse vontade própria e decidisse certo dia que iria mudar de lugar, acredito que não voltaria à posição antiga. Não é assim connosco?! Quando um dia se faz um clique e tomamos a resolução convicta de que queremos alterar algo, isso acontece. E a seguir à decisão, aos passos da mudança, temos sempre uma fase de luta interna (ou disciplina) para não voltarmos ao que já é antigo. Em qualquer momento da nossa mudança, tudo depende do nosso interior.

Foto: Darren Coleshill

Falar a Linguagem de Burro

"Podemos levar o burro até à fonte, mas não o podemos obrigar a beber." é um ditado que repito muitas vezes, depois de ter descoberto que não crio frutos de mudança, confrontando, obrigando... Posso até mostrar um novo caminho, uma perspectiva diferente, uma alternativa à escolha, mas, tomar a decisão e agir de acordo com ela, apenas a própria pessoa o pode fazer. E "mostrar" não é puxar à força o burro pelas correias, mas falar-lhe de um modo que lhe prenda a atenção, que lhe seja claro e que lhe faça sentido.

Limpeza de Cada Quintal

O mundo físico, nomeadamente em termos climatéricos, como tudo em geral, só mudará quando as mentes forem renovadas. Acredito piamente que apenas poderá suceder uma mudança mundial, começando no interior de cada um de nós. Não nos adianta andarmos a limpar o quintal dos outros, se o nosso está todo cheio de ervas daninhas. Não sejas burro!

Sobre o projeto A Cultura Mora Aqui

Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos meses anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais ou bimestrais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para acma.cultura@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook e a Revista.

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20:00 4 comentários

23:46 2 comentários

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Olá, o meu nome é Ana Rita, tenho 27 anos, nasci no Porto (Grande Cidade) mas vivo em Inglaterra desde 2012 (5 anos).

Videojogos sempre foram uma paixão, sou uma Maria rapaz desde que me lembro porque sempre gostei de partilhar tudo com o meu irmão.

Adoro jogos com uma boa história, como os desenhos animados da minha altura, algo que posso tirar de lá para a vida. Também adoro multiplayer e competição, sempre adorei conhecer pessoas novas então optei por juntar o útil ao agradável e em 2008 juntei me a uma organização e andei por todo o pais em torneios. Desde aí sempre tentei ir a todas as convenções que podia e acabei por conhecer os meus melhores amigos que ainda hoje estão presentes na minha vida.

Criação do Canal de YouTube

Caracter de Rita Mikinhas, a gamer enfermeira

Nessa altura resolvi começar a fazer livestream, basicamente transmitir em tempo real o que estava a jogar. Entrei em na universidade em Enfermagem e esse hobby acabou por terminar pois tinha turnos fixos o que não me permitia cumprir horários e manter a minha audiência.

Sempre assisti YouTube, mais estrangeiro do que nacional e há cerca de 2 anos resolvi explorar o YouTube gaming nacional. O que vi fez me acreditar que também poderia criar esse tipo de conteúdo e manter a minha paixão, partilhar com o resto do mundo o meu amor pelos jogos.

O YouTube funciona para mim pois posso gravar e programar todos os meus vídeos, por isso mesmo estando a fazer turnos alternados consigo manter um horário fixo. Tem sido uma experiência fantástica, tenho conhecido pessoas muito talentosas e trabalhado com empresas fantásticas.

A Comunidade Online e a Vida Real

Apesar de ter um canal ainda pequeno comparado com a maioria dos grandes canais de gaming, criei uma comunidade fantástica a volta do meu canal, podendo mesmo disser que varias pessoas fazem parte do mesmo. A TeamKinhas como lhes chamo têm sido fantásticos e a minha força para continuar esta Aventura.

Ter um canal deYouTube é bem mais difícil do que pensava, gravar vídeo, editar, fazer upload, criar a thumbnail, meu Deus. Normalmente consigo gerir isso, usando um dia de folga que tenho para gravar os vídeos da semana toda mas mesmo assim é complicado. As minhas amigas e namorado já estão habituados mas tenho clara noção que tenho perdido bastante tempo “social”. Apesar de tudo tenho sempre a minha vida pessoal e profissional como uma prioridade e os meus seguidores regulares sabem muito bem disso. Quando reparo que estou a dar mais valor ao YouTube do que a vida social? Quando vou para a cama e o meu namorado esta a dormir.

Objectivos para a Vida Profissional e na Rede

Rita Mikinhas, a youtuber player enfermeira em terras de senhora majestade

Levo isto como um part time, não pretendo fazer disto vida mas gostava que se tornasse auto sustentável e aproveitar estas oportunidades para conhecer novos eventos, jogos e pessoas. Sou Enfermeira e tenho um trabalho estável nas Urgências num hospital em Inglaterra, vou para o ano tirar a especialidade e fazer algo que nunca iria poder fazer em Portugal. O YouTube, os videojogos e as pessoas que me segue, que acabam por se tornar meus amigos, são o retiro da vida profissional stressante. É bom chegar a casa não falar sobre nenhum assunto do trabalho. Dou-lhes muito valor!

Sou uma Youtuber pequena mas começo a ter uma exposição nas redes sociais, é bom ser reconhecida pelo meu trabalho e não pelos dramas que acontecem no mundo tecnológico.

Os Apoios Afectivos

No final de tudo o importante é que estejas a fazer algo que gostas e que a tua família e amigos te apoiem! Há pessoas que gostam de ler e ver séries, eu gosto de jogar videojogos. Tenho os meus retiros, o Pedro (meu namorado) é a minha consciência e é ele que está por de trás de cada decisão pois como sou facilmente influenciável neste mundo, ele é que me coloca os pés no chão! E as minhas amigas que puxam o lado Feminino da Rita, que gozam comigo mas estão cá para tudo, bons e maus momentos!