SCAMPER: Técnica de Pensamento Criativo

Em 1957 foi publicada pela primeira vez uma checklist que Alex Osbourn criou para desenvolver um processo criativo.
1957? Pois é. Apesar de tão antiga, esta ferramenta continua a ser muito eficaz para, de um modo inovador e único, encontrar soluções para problemas, respostas para perguntas, e novas ideias, bem como para modificar produtos, serviços, projectos e processos.
E quem julga que esta lista apenas serve para ser usada em grupo e no contexto profissional, engana-se. Não só se pode usar individualmente, como em assuntos do foro pessoal. Por isso, acredito que é um excelente instrumento para se ter à mão.
Esta lista auxiliadora no processo criativo deu origem à técnica SCAMPER, cujo nome é um acrónimo, no qual cada letra é a inicial de um verbo que nos permite ter uma abordagem diferente em relação ao que estamos a trabalhar. Esses verbos são Substituir, Combinar. Adaptar, Modificar (Maximizar/Minimizar), Propor um outro uso, Eliminar e Reverter/ Re-arranjar.

Fonte: Pexels


E como funciona? Ora aqui vai passo por passo.

1. QUESTÃO: nesta fase o importante é encontrar o cerne do problema a ser resolvido ou o modo certo de colocar a questão. Por vezes saber o contexto também é importante.

2. BRAINSTORMING: já nesta etapa o que se torna vital é recolher o máximo de respostas. Uma excelente ideia é usar post-its para responder com sugestões para cada letra do acrónimo.
Como é que se pode fazer isso? Colocando a questão para cada verbo do acrónimo, como o seguinte exemplo: Quando eu penso em substituir, que ideias é que tenho para resolver X? E X é o nosso problema, questão... e assim sucessivamente por toda a lista de verbos.
Atenção, é importante que se recolham as sugestões sem avaliar, sem julgar... a quantidade neste momento tem prioridade sobre a qualidade. Além disso deve-se criar espaço para a fantasia, a espontaneidade e o livre fluxo de ideias.
Este é um método que leva o seu tempo. Pode demorar uma hora como um dia. De ressalvar que pode ter um lapso de tempo. Não se precisa de fazer este processo todo no mesmo instante, sobretudo se for feito apenas por uma pessoa. Por vezes as melhores ideias vêm quando estamos quase a adormecer ou no duche.
De certo, que existirão pontos mais difíceis de responder do que outros, talvez esteja exactamente aí  uma excelente ideia por descobrir.

3. INCUBADORA DE IDEIAS: A partir da recolha de respostas chega o momento de fazer conexões entre as sugestões e procurar novidades. Aqui pode entrar a fase da crítica, em que se verifica os prós e os contra de cada ideia.

O passo a seguir... é colocar mãos à obra e implementar as soluções, as novidades... que se descobriu com este processo criativo. Boa sorte!


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Se tiverem curiosidade, podem ver dois vídeos ilustrando a prática deste método, que serviram de fonte para este texto.
Demonstração com um rolo de papel higiénico (Uso Individual - em Inglês) 

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